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9º Encontro de Assessores de Comunicação: A comunicação na captação de recursos

Para fechar o 9º Encontro de Assessores de Comunicação do 15º Seminário Femipa, a consultora de marketing do Hospital Pequeno Príncipe, Fernanda Salgueiro, apresentou um painel sobre captação de recursos, um tema vital para os Hospitais Filantrópicos brasileiros.

Fernanda abriu sua palestra lançando algumas reflexões:Como a sociedade reconhece a instituição? É fácil doar? As redes sociais são aliadas ou vilãs? Essas perguntas devem nortear a jornada do doador para as instituições hospitalares que dependem de recursos externos para sobreviver.

No caso do Pequeno Príncipe, as campanhas de comunicação sempre reforçam as dimensões sociais da instituição. O fato de ser o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, ter 33 especialidades e de ser reconhecido como um dos melhores hospitais do mundo estão em todos os materiais de divulgação e promoção.

Jornada do doador

De acordo com Fernanda, a jornada do doador tem que ser fácil e intuitiva. A do Pequeno Príncipe não era. “Tivemos que criar novas ferramentas, melhorar o site e facilitar essa decisão”. Segundo ela, o site tinha muitos tipos de doação e, ao diminuir a quantidade de escolhas, aumentamos as chances de desistências.

Pesquisas também ajudam a aumentar as doações. Saber o perfil dos doadores da instituição é um dado importante. “Muitas vezes vamos nos surpreender com o que vamos encontrar”. O perfil dos doadores do Pequeno Príncipe, de acordo com Fernanda, é de homens, ao contrário do que muitos imaginam.“Foi um aprendizado muito importante para ser mais assertivo nas campanhas”, completou.

Outro exemplo do painel foi a importância das boas histórias, com o vídeo da paciente Maria, que teve o coração transplantado. “A hora que eu falo para alguém: eu tenho uma história para contar, a gente ganha a atenção da audiência na hora”, afirmou. Para ela, as histórias são ativos das instituições.

Com depoimentos como o de Maria em mãos, as redes sociais são o canal mais barato e democrático para compartilhar com a sociedade os impactos da instituição. “As redes podem ser mocinhas ou vilãs, mas aumentam o alcance da marca”.  E, a partir da divulgação dessas histórias, que têm final feliz, que são recortes da vida real, que mexem com a emoção das pessoas, as doações acontecem”, revelou.

Fernanda finalizou a palestra com um recado para os presentes: “Nunca se esqueçam dos motivos pelos quais captam recursos. A gente está aqui pelas crianças, pelas Marias e por tantas outras”, concluiu.

Texto: Assessoria de Imprensa Femipa – Francielli Xavier

Foto: Pedro Vieira

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