A 5ª edição do Prêmio Femipa de Melhores Práticas na categoria “Gestão de Logística e Infraestrutura Hospitalar”, promovida durante o 15º Seminário Femipa, conheceu todos os finalistas nesta quarta-feira (29). Concorrem ao prêmio quatro instituições de Curitiba, Londrina e Maringá e Ponta Grossa. Os vencedores serão premiados na quinta-feira (30), no encerramento do evento.
Confira um resumo de cada trabalho.
Inovações tecnológicas – Introdução a saúde 4.0
Único concorrente da CLASSE 1, o case “Inovações tecnológicas – Introdução a saúde 4.0” do Centro Hospitalar São Camilo foi apresentado pelo colaborador de T.I. da instituição Alex da Silva. “Como resultado, verificamos a otimização e melhor fluxo no trabalho a partir da instalação do Raspberry Pi. Buscávamos e alcançamos mais agilidade para a equipe de T.I., trazendo segurança e permitindo o acesso remoto, além de evitar acidentes”, compartilhou.
Atuação da manutenção predial na sustentabilidade ambiental e econômica do Hospital Evangélico de Londrina
Concorrendo na CLASSE 2, o case “Atuação da manutenção predial na sustentabilidade ambiental e econômica do Hospital Evangélico de Londrina” foi apresentado pelo gerente de Manutenção da instituição, Vitor Daudt de Mello. O objetivo do projeto foi a redução do consumo de água voltado à sustentabilidade do hospital, tendo definido como meta reduzir 10% o gasto diário dos pacientes e 10% o custo mensal da fatura da água.
“Como resultado, conseguimos a redução do consumo médio de água em 34,41%, sendo o menor nos últimos sete anos. E o valor da fatura teve uma redução de 60%. O prazo de execução do projeto foi de sete meses, sendo que o pagamento dos investimentos foi diluídos em quatro meses e meio, representando um grande ganho”, concluiu Mello.
EPI digital: do físico ao virtual
Concorrendo na CLASSE 2, a terceira apresentação teve como temática o “EPI digital: do físico ao virtual do Hospital e Maternidade Maria Auxiliadora – Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Maringá”. O engenheiro de Segurança do Trabalho e de Produção Luis Paulo Tomaz foi responsável pela contextualização e partilha dos resultados do case.
“Ganhamos tempo nos atendimentos e mapeamento de processos. O tempo da tarefa foi reduzido em 77,55%, sendo alcançado só com a ação de questionar o processo. Além disso, representou a economia de quatro meses de trabalho de uma pessoa que foi realocada para outras atividades”, compartilhou Tomaz.
Uso de energia fotovoltaica como estratégia ESG
Último concorrente na CLASSE 2, o case “Uso de energia fotovoltaica como estratégia ESG do Hospital Nossa Senhora das Graças” foi apresentado pelo gerente de Engenharia da instituição, Alexandre Bartolemei Gutierrez.
“Reduzimos o custo com a energia elétrica do grupo hospitalar Nossa Senhora das Graças em 40%. A usina levou 22 meses para ser finalizada, considerando o tempo do estudo de viabilidade e implantação. Está localizada entre Paranavaí e Maringá e foi construída em uma área de reflorestamento de eucalipto. Como resultado, dentro do viés ESG da instituição, foram reduzidos os custos e impactos ambientais, além de fomentarmos novos postos de trabalho, beneficiando a economia local”, destacou Gutierrez.
Texto: Assessoria de imprensa Femipa – Giórgia Gschwendtner
Foto: Pedro Vieira
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