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Cooperar e criar em conjunto em um mundo de contrastes é desafio do profissional de Recursos Humanos nessa nova era

Sala temática recebe a vice-presidente da ABRH-Brasil, Daviane Chemin, que falou sobre os desafios para o gestor de Recursos Humanos

A Gestão de Recursos Humanos foi o assunto de uma das salas temáticas no segundo dia do 11º Seminário Femipa que está sendo realizado entre os dias 14 e 16 de março em Curitiba. A primeira apresentação contou com a palestra “Os desafios do gestor de Recursos Humanos” que foi proferida pela vice-presidente da ABRH-Brasil, Daviane Chemin.

Daviane iniciou sua palestra falando sobre o período de contrastes atual, no qual convivem, no mesmo mundo, a miséria, egoísmo, isolamento, individualidade com grandes exemplos de uma compaixão, solidariedade e cooperação.

Segundo a especialista em Recursos Humanos, nas empresas o contraste também pode ser percebido na busca por culpados, na fofoca, apego à burocracia e falta de ética, que convive com situações nas quais há grande contingente de pessoas se valendo de toda sua inteligência e criatividade para colaborar e solucionar as questões.

“Estamos em um momento de mudança. Há uma busca constante por uma nova maneira de fazer negócios e uma busca por compliance”, afirmou a especialista. “Nessa nova realidade, o grande desafio dos gestores de RH é cooperar e co-criar uma nova realidade da gestão”, complementa.

A partir de três experiências pessoais vivenciadas com amigas que buscaram auxílio para um momento difícil nos serviços da saúde e sua experiência de 25 anos como gestora de RH, Daviane explicou seu diagnóstico: “é preciso que as pessoas, e não a técnica, estejam no centro da gestão, sobretudo para as empresas de saúde.”

Nesse novo mundo, há um crescimento da valorização da criatividade, das conexões, da inovação. Mas, por um outro lado, explica Daviane, há ainda um apego à burocracia, às estruturas rígidas. “Esse mundo está, no entanto, com os dias contados. As novas gerações irão compor um mundo no qual as pessoas terão autonomia e autoconhecimento”, afirmou.

Para a especialista, a era no qual o ambiente de trabalho é o mundo das respostas será substituído por um lugar para se fazer perguntas, para a curiosidade e atuar nesta transição é o desafio dos gestores do RH, que serão agentes de transformação, conduzindo e acelerando esse processo.

“Esse é um novo mundo para juntar vários olhares sem nenhum constrangimento, para se compartilhar informações como princípio, para que seja possível gerar novas respostas. Para isso, no entanto, eu preciso suspender minhas certezas e abrir mão do controle, para poder encontrar verdadeiramente as pessoas e possibilitar que elas possam se expressar em sua plenitude.”

Karla Mendes – Interact Comunicação

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