O 7º Fórum de Direito da Saúde da FEMIPA, realizado na terça-feira, 29 de março como parte da programação do 14º Seminário Femipa, encerrou com a participação do diretor jurídico e secretário da administração do Grupo Marista, Bruno Orloski de Castro, e a gerente jurídica do núcleo cível e empresarial e gerente da área de contratos empresariais, também do Grupo Marista, Indiuara de Fátima Sampaio. Os profissionais falaram sobre a gestão de contratos de hospitais e estabelecimentos de saúde, contando para o público um pouco do trabalho que realizam no Grupo Marista, que administra, além de escolas e faculdades nos 79 países em que está presente, hospitais como o Cajuru e o Marcelino Champagnat, em Curitiba.
Castro abordou a base do trabalho da equipe jurídica do Grupo Marista, que começa com um planejamento estratégico específico para esses profissionais. “É necessário enxergar para onde você está indo”, apontou o diretor jurídico.
A segunda parte da apresentação conduzida por Indiuara trouxe a perspectiva operacional, apontando que os esforços do jurídico os levaram para a mesa de negociação dos contratos. Ela diz que, anteriormente, o jurídico só era chamado depois de o contrato estar pronto. “É necessário ter assertividade”, disse ela sobre a participação do jurídico nas negociações.
Não só a participação é necessária, mas a advogada contou que existiam muitas fontes de contratos no Grupo Marista, já que existiam muitas pessoas dentro da organização com capacidade de registrá-los. De acordo com a gerente jurídica, 15% dos contratos com que a equipe jurídica lidava vinham dos hospitais Cajuru e Marcelino, e a entrada desses contratos no sistema foi focada em uma quantidade menor de pessoas para facilitar e otimizar o trabalho, o que trouxe resultados positivos.
Atualmente, o Grupo Marista tem 90 usuários capazes de adicionar contratos no sistema, sendo a maioria de colégios, que ainda trabalham de maneira individual com seus contratos. Esse número é menor do que no passado, e especialmente com os hospitais, a questão se tornou muito mais eficiente.
Trabalhando na gestão de contratos, os profissionais concluíram que 86% dos contratos do grupo eram não-críticos e não havia necessidade de passarem pelo jurídico. Compras de chaveiros, por exemplo, eram contratos que só ocupavam tempo da equipe e poderiam ter sua eficiência otimizada.
Fonte: Assessoria de imprensa Femipa – Breno H. M. Soares
Foto: Pedro Vieira
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